Hoje todos escrevem. São todos Pessoa ou Voltaire ou Dante. Portugueses ou Franceses ou Italianos.
Ingleses.
Tudo o que mexe e não mexe é inspiração e aflige-me a alma de pensar que essas diversidades são todas do Homem. Claro que não as são. Imitações baratas de verdadeiros veredictos. Blafémias!
Ainda bem que toda a gente escreve. É sinal que tomamos partido de uma inteligência mais ou menos boa. Que não somos tão má raça como às vezes parece. E devemos sempre escrever. Nem que seja uma barbaridade como esta. Nem que seja um pensamento perdido. Porque a única coisa que perdura no tempo é a escrita.
Palavras, words, que parecem fazer sentido e que são passadas a outros, ensinadas a outros tantos e devoradas por ninguém.
Sejamos humanos na nossa arte e que isso seja razão suficiente para continuarmos.
Ou não.
Lucem,